Tenho um caso clássico
de múltiplas personalidades;
já fui Caravaggio
Tasso, Ariosto,
já me senti santo
já fui encosto
(encostado no canto)
chorando alegrias
e sorrindo prantos
encontrei toda a lucidez
quando perdi a razão:
tornei-me Sócrates
Iscariotes
e Platão,
um dia era Garrincha
no outro era o “joão”
Várias vida de um salto
experimentando de tudo um pouco
nesse mundo-hospício-palco
Publicado no livro "Balada do Homem sem nome", parte da coleção Goiânia em Prosa e Verso 2013.
4 comentários:
Eu tambem sou multipla de meus pensamentos, meus sonhos e de todas as lembranças que posso transformar !
Beijos
Várias faces..num poeta maravilhoso!! Adorei td por aqui!!!
Abraços
Mandou bem, velho, o texto ficou muito rico.
Além de um grande escritor de contos ainda é poeta! Gostei!
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