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terça-feira, 19 de junho de 2007

Aílton Lopes Moreira - 53 anos.


(Vítima de bala perdida).

A bala perdida encontrou o seu destino;
o peito de quem não a esperava.
E o tempo parou para quem tranqüilo ainda sonhava,
um sonho mais distante que 2kms.

.
.
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A violência desafia a distância
ou confirmamos que somos nós os responsáveis
pelo nosso destino e o dos outros?

Eliane Alcântara.

4 comentários:

  1. Vi a notícia na tevê e passou aquele vazio da impotência diante de fatos tão esdrúxulos. Sindrome de um país sem lei.

    é como tinha dito no comentário ao Wilson: a literatura também possui essa função da reflexão, de se pensar nosso cotidiano e ao menos, se indignar. Bom seria se fossem tomadas as devidas providências.

    Toda solidariedade para a família.

    fiquemnapaz

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  2. sim...
    pensei que a bala havia acertado a cabeça
    mas gostei muito de vc ter mencionado o ocorrido
    o Bar precisa mesmo desse teor de cidadão ingajado!

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  3. Ola Eliane mais uma vez voçe primou pela diferença em relação aos temas aqui postados e faz chamar atenção para o facto de o perigo estar sempre presente e escondido!Continue assim!!!! beijinhos

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  4. o pior é que essas balas vão longe. :(

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As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.