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terça-feira, 24 de julho de 2007

PEITO MATERNO

(À minha mãe)

Prisão forte, confortável,
Meu desejo é sair de lá,
Feita com o saciável
Vão me ouvir chorar.

A luz do dia demora,
Pessoas adoram acariciar,
Ai!Não vejo a hora...
De esse dia chegar.

De um lado para o outro,
Proteger-me, vale o cansaço.
Arruma o berço com gosto,
Logo, ter-me-á em seus braços.

Sem prazo de validade,
Esse instinto é eterno.
Está na hora da verdade:
Ir para o peito materno.

Lena casas novas

10 comentários:

  1. Poema de mãe sempre emociona, ainda mais quando feito com tamanha maestria. Parabéns.

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  2. belíssima homenagem mater
    bjss
    André

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  3. Assino embaixo as duas afirmações acima.

    Valeus, Lena.

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  4. Deve ser esse o meu mal.
    Gostei do poema, Lena.

    seu nome é um aneL ao contrário. rsrsrs

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  5. De uma singeleza que me emocionou...

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  6. Muito bonito, Lena! O poema e seu nome (já que comentaram dele :-)).

    Um verso, porém, destoa da estrutura geral do poema. Isso tem algum propósito oculto ou vc deixou assim porque foi como o verso lhe veio?

    Com um pouco mais de lapidar, vc com certeza conseguiria um verso que se encaixasse ali. :-)

    (Sugestão: algo como "De um lado ao oposto". Eu tb poria cansaço no plural - fica até mais amplo. :-) Pitacos!)

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  7. Boa construção. Escolha de palavras e assunto interessantes. Legal.

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  8. falar sobre maternidade é uma coisa delicada.
    interessante.

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As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.