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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Madrugada

Oh! Madrugada!
Vejo-te indo embora
Contigo levas o luar

Fica mais um pouco!
Meu peito te implora...
Sabes que tenho medo do sol

Pois, tu escondes meus olhos inchados
dá-me o encanto do luar... Que me basta!
e a penumbra da noite sempre leal

Oh! Madrugada!
Não se vá!
Se eu pudesse o tempo parar!

Calas o som do meu gemido
em meus versos, parece falar comigo
Alivias a dor que esfacela minh’alma
Como quem arranca da carne... Um punhal.

6 comentários:

  1. E cá estou, notívago, a apreciar e a degustar...

    Um brinde ao teu poema, Sirlei!

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  2. Como diria um antigo apresentador viado:

    Viva a noite!

    hehehe.

    Muito legal seu poema, Sirlei!

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  3. Diria até que mais que estes apresentadores, uma ode também feita pelos boêmios, pela corujas, albinos e vampiros (ou os que pensam que são).

    Belo poema Sirlei.

    ficanapaz

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  4. Menina, tá bem trabalhada sua poesia.Acredito que a cada texto seu uma novidade.

    Sucesso!

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  5. eu me pergunto às vezes
    em que circunstâncias um escritor, ou melhor
    nós aqui do bar, os escrivinhadores, escolhem que texto postar
    bem, isso não importa agora

    mas foi uma boa escolha!

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  6. Muito bonito...quem de nós não gostaria de parar a madrugada? ah, o medo do alvorecer! beijos n'alma

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