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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Poema em verso frouxo

Dos trôços empedrados que deixaste
solitos, por detrás dessas macegas,
receio que sequer te apercebeste
o tanto que rasgaram-te as pregas.

Jurando-te total fidelidade
logo ao descabaçar-te em tenra infância
jurei afiançar-te só verdade
a despeito de qual a circunstância.

Portanto ante o amor que me domina
não há como esconder que ora sinto
mais largas que as paredes da vagina:
frouxas pregas, a envolver-me o pinto.

Paulo Eduardo de Freitas Maciel de Souza y Gonçalves

6 comentários:

  1. O amor é cego, com certeza. Paulo, tu tens uma marca registrada, basta ler,rss
    Eu já conhecia esse do Bar, adoro. Beijos

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  2. Outro que escatalogicamente conhecia do Bar...

    Hilário,rs...

    ficanapaz

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  3. este poema é um evento único. foi bem analisado no fórum. uma revelação. hehehe.
    []s

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  4. he,he
    que forma incomum de escrever, achei ótimo.
    Bj
    mj

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  5. Acabar de ler e tocar mentalmente cucurucucu...mto bom!

    :p

    guhufghuhg

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  6. Querido amigo avassalador...
    Mantenho o comentario original.

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