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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

SE VENS DO LIMBO, INTACTA...por Muryel


Se vens do Limbo, intacta
Reverbera-me Salmos
Os bravios, ó Sereia
(Re) Inspira-me teus alvos

Sê bem vinda, Sirena
Depurada, sonora
Q'em teus cânticos lime
Meus lampejos e trovas

Qual Ligeia, a cristalina
Traz serrana os ardores
Das cantigas serenas
Da nau, da seda, Açores

Cuidar terei mi'a fonte
Ao propor-te (en)cantar
Desventuras, amores
Qual Dinamene ao mar .

.
Muryel
(foto de Herbert James Draper - Ulysses and the Sirens (1909))

4 comentários:

  1. Este já foi postado no Bar, né?
    Como sempre, foda!

    flew!

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  2. Um belo poema.


    Ainda que o autor me pareceu mais preocupado com a métrica e a rima do que com a cadência e o tema.


    Abraços, flores, estrelas..

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  3. Menino, menino.Cda dia c tá alucinado.

    Modernismo a flor da pele...

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  4. Gostado, mas prefiro temas cotidianos e uma linguagem mais acessível.

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