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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

A última vez

abrem-se os poros
às frontes suadas,
aos lábios com gosto
e às carnes coladas:

- rubro
amor
carmim,

sentidos em motim
clamam a que no fim
a dor doa bem pouco...

4 comentários:

  1. hum... me lembrou uma chupada numa boceta.
    sei lá por que. hehehe

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  2. porra, bem foda, o último verso então!

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  3. É... Tá punk mesmo. Mas punk de bom.

    ficanapaz

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  4. Muito bonito!

    Parabéns, Anderson. Pintou o quadro sem entregar ao expectador todas as formas. Olhamos pra sua poesia e nos perdemos no abstrato dela, entendendo, porém, todos os sentidos.

    Saudações, poeta!

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