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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Não. É verbo.


Não te vejo mais.
Mas te desejo mesmo assim.
O que vale para mim,
Não é a sucção do beijo,
Tampouco tua pele eriçada...
Lembro dela molhada,
Encharcando-me de tanta coisa.
Lembro das pétalas espalhadas.
Acanhadas pelas luzes de velas.
As pétalas eram amarelas
Iguais ao meu sorriso.
Não! Mil vezes não!
Estando nu , eu não preciso
De nada além do vigor dos bate-estacas!
Aprendi isso com as Polacas
Que passeavam ali
Perto do cais.
Não! Ás vezes não...
Não sei de nada além
Do que acreditei saber um dia.
O que um não representava,
O que ele valia...
O que ele podia até me inspirar...
Claro que sorri !
O que mais eu poderia,
Se só hoje aprendi
O verbo NÃO
E como o conjugar?

2 comentários:

  1. Vejo que tem consistência no estilo. Que outrora achava alinhado mas não consitente. Está muito boa. Mas com ote falei já cuidado para não se perder no subconciente.

    BJUS

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  2. Bonito, Perrone!

    (sei do q vc fala: um dia aprendi a conjugar o verbo 'mar')

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