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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

CASMURRO

teu dia chora
a inexata geometria
das horas

pulsam cavalos de
poeira nas veias tuas
impolutas e
secas

civiliza teus ossos!
que confluem pela pele
dando-te aspecto
de ave de rapina

encerrada
enegrecida...
pelos adeuses não dados
por amores
não vividos

.

2 comentários:

  1. Belas imagens, bom ritmo... gostei do texto

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  2. Certamente um texto poético!

    Caramba, quisera eu assim ter concluído minha leitura, quando virei a última página do livro...

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