Páginas

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Quando a alma desintegra.


Escrevo um poema banal
de espírito, rimas e regras

um grito solitário na selva
diante dos famigerados poetas

Nele
A flor não existe
A luz é negra
Não há estrelas
A dor espelha




A alma desintegra.



(Sirlei L. Passolongo)


4 comentários:

  1. Ah, a poesia e a desconttrução do ser poético... Bem disse Pessoa "o poeta é um fingidor"... Belo fingimento, digo, poesia, rs

    ficanapaz

    ResponderExcluir
  2. Demorei mas cheguei! rsssss

    Parece um anti-poema lírico, que tantado fugir das técnicas habituais da poesia, acabou sendo mais poético do que a intenção poética.

    Esse é muito bão!!!!

    Beijo linda!!!!!!

    ResponderExcluir
  3. Grite sempre, então. Olha que lindo, isso!!

    ResponderExcluir

As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.