Meu silêncio quebrou a vidraça
Urrou para os meus sentidos
Esmurrando espaços vazios
Meu silêncio fez morada na praça
Anda sujo de merda de pombo
Para ouvir o sussurro das águas
Meu silêncio, maltrapilho
Mendiga sons que alimentem
Como a insistência das flores
Meu silêncio, de alma partida em dores
E, intoxicado pelo medo
Em silêncio,
Vomita ferida,
Palavras mal ditas.
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