(Sonia Cancine)
Abrasa-me aforismos insanos
Em agravo e erupções vulcânicas
Ah! Guerreiro, serena tua indiferença
Dos ditos danos, do que julga cabal
Da veracidade inquieto-atraída
Atraída pela onda desconhecida, difícil e perigosa
De mente e peito aberto, rumo ao desconhecido
Tento me encontrar, na tua crença e distanciamento.
Pelas vibrações de notas sensuais, desperto e
Possuída pelo amor, abro o círculo de fogo.
A força da terra pulsa a ira dos deuses
É o toque que domina a dor que te inflige
- ateio fogo em tuas mãos sem queimá-las,
invoco o mover das pedras e, neste desalinho
me toma em teus braços incandescentes -
O caminho do fogo é estonteante e
Na luz da ilusão da força bruta, a destruição.
No véu da noite: espectros, penumbra e medo.
Ofusco feito pássaro de luz o oponente
No holocausto arquétipo de tua alma
Ante o fogo que cai do céu num ritual de anistia e
Tua índole debaixo do sol desta adversidade
Tem a ver com tua condição rescindida em ti mesmo?
Páginas
▼
Nenhum comentário:
Postar um comentário
As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.