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sábado, 7 de março de 2009




VÁ PARA A PUTA QUE PARIU








Porque não navegar comigo Baby?
Te conduzo pelo obtuso
Do teu miolo!
Eu enrolo uma bagana fedorenta,
E, quem sabe você agüenta
O tamanho da pressão?




Tente ao menos Porra!




Não adianta vir fantasiada de cachorra,
Tampouco envolta
Em véus...
Navegue comigo para o céu,
E tenha todo o tempo do mundo
Para se arrepender.




Vá se foder!


Conduza-se para o saltitante mundo
Da puta que pariu!
Finja novamente que não me viu
E engula em seco
O que restou da minha saliva
Na tua boca.






Vá a merda Sua louca!




Mas viaje assim comigo....
Assim...
Bem gostosinho,
Caprichando no carinho,
Melhorando o que já era
Uma coisa a toa,
Uma coisa assim,
Tão boa.




Vá tomar no cu
Sua baroa!




Pronto!
Xinguei por versos,
E deixo a prosa
Para outra hora.
Sei que fui brilhante
E que haverá
Quem acredite
Tratar-se de obra-prima...




São só imbecis
Que como você,
Hão de fazer força
Para entender,
Que a força do discurso
É a inexata percepção,
De que, mesmo um palavrão,
Não extingue
A porra da semântica.






Amanhã te reservo uma manhã romântica.

3 comentários:

  1. Boa demais esta tua escrita, li e releio outra vez com o mesmo gosto (apesar de que eu sou de gosto duvidoso...rsss)
    agora, sério: estilo único o teu, gosto demais!

    abraços poéticos desde aqui do sul
    data venia, nobre bacharel...

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  2. Não é um dos meus favoritos,mas acho divertido.

    Beijo.

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