Páginas

terça-feira, 21 de julho de 2009

Poema só

Desejo um poema
Em que a luz da lua
Serpenteie a sua aura fria
No absinto azul
Marinho.
Fada verde
Tecendo mandalas enigmáticas
Perfumadas de ópio e alecrim.

Desejo esse poema só para mim.
Sem o sol causticante de amarelo rajado.
Na penumbra de um sono caiado
Me exorciza a lua negra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.