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quarta-feira, 3 de março de 2010

Auguste por Camille

no princípio Auguste esculpiu esse amor ao som da rebarbadora nas pedras de mármore bruto. nasciam curvas sinuosas e vultos de olhos fechados. depois só queria estraçalhar-me o ventre como um animal raivoso. pensador como era, apenas devolveu-me a antiga vida. a realidade se encarregou de matar-me aos poucos.

4 comentários:

  1. ue delícia Larissa...
    estive pensando em seu texto e nessa frase
    "Seu gênio sufocado por dois gigantes, sua vida sufocada por um abandono(...)"

    Puxa..
    adorei a postagem me leva a rever umas coisas que estão guardadas...
    Bjins entre sonhos e delírios

    alias ja passou la no meu canto?

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  2. Bela imagem. Quem é a pessoa da fotografia?

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  3. Camille Claudel, a protagonista do nano-monólogo.

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