
Guerreira, guardiã das estrelas.
Da linhagem das bruxas e das fadas.
Da linguagem do fogo e das águas.
Frágil tempestade arrastando nuvens.
Prisioneira ocasional de brumas escuras,
Esconde-se nas entranhas dos dragões
Fazendo dos raios, armadura.
E, dissolve-se em gotas
Que se estilhaçam nas vidraças.
Suas canções desbotaram
Nas praias desertas de sol,
Lançaram-se dos penhascos rochosos
Mergulhados no orvalho.
Imagem da web: Belona, de Rembrandt van Rijn (1633)
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