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terça-feira, 27 de julho de 2010

Tempo

Eterna dança de roda,
um baile estático e mudo,
uma ciranda de rocha.
As pedras dançam sem pressa
e giram junto com o mundo
(seu tempo se conta em eras).

Canta como dança a pedra:
pra si e não para a gente.
A voz da pedra é interna,
sua cantiga é silente.
Antes cantasse mais alto
e desse a quem ouvisse
a voz que vem do basalto
lição, ainda que triste:

"O construtor, sendo humano,
é breve, mortal, finito
(seu tempo se conta em anos,
não é o tempo do granito).
E finda a vida nada sobra
a não ser, talvez, a obra."

4 comentários:

  1. Bacana, bem interessante.

    Um dia vi um filme no Animamundi que falava disso também: contava a história de uma pedra desde a pré-história até o fim do mundo...

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  2. Parabens! E, que fique então a obra.
    Bela semana p vc

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  3. muito bom: essa musica fiz num bar inspirado numa loira muito gostoza, cheia de cerveja, sentada toda a vontade mostrando tudo, (video forró
    copie o link e cole no seu navegador
    ou acsse teia de aranha luiz roque
    no youtube....abraçossss
    http://www.youtube.com/watch?v=ePmkBi4AdK8
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=01spyQr6SJQ

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