Páginas

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Caixa de música


Nos raros momentos de lucidez, chorava pelos cantos, percebendo-se condenada

No entanto, quando permanecia presa ao passado, alegrava-se e comovia-se, repetindo as mesmas histórias de sempre

Girando ao redor de seus caminhos e devaneios, tornava-se bailarina, refém de sua própria caixinha de memórias


3 comentários:

  1. Lendo seu texto derepente me vi assim
    "refém de sua própria caixinha de memórias"

    Por vezes ,
    sem querer
    mas ja sendo...

    Perplexamente encantada.

    ResponderExcluir
  2. o dom é mestre nesses nanocontos.

    ResponderExcluir

As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.