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terça-feira, 1 de março de 2011

Convidada MCIdeR


Ai, to com dengue


Mal estar, dor de cabeça,
Dor no corpo, to ferrada.
Tenho todos os sintomas,
Acho que fui picada.

É a danada da dengue
Que se alastra por aqui.
Ninguém ta se importando.
Não sei se vou resistir.

Vou correndo para o médico,
Pois tenho que me tratar.
A dengue não é brincadeira.
Ela pode me matar.

O povo ta reclamando
Que a Prefeitura não liga.
Mas é a população que precisa
Entrar de cabeça na briga.

Dengue é coisa séria,
Muito mais do que se pensa.
Se não a controlamos,
Logo, logo se adensa.

De cada um é a responsabilidade
De cuidar do ambiente,
Senão essa enfermidade
Toma conta da gente.

Sujeira, vasilhames,
Tudo jogado por aí.
Com água bem paradinha,
Ele não vai resistir.

Vem voando e se acomoda,
Pensando no seu porvir.
Tem casa e alimento.
Só falta reproduzir.

Se todos nos engajamos,
Cuidando de nossos quintais,
Mandamos o mosquito embora.
Dengue aqui nunca mais.

Se ele chega e vê,
Tudo seco e bem limpinho,
Bate asas, desconsolado,
Vai embora rapidinho.

Estou dando o meu recado
Pra todos dessa cidade:
Por favor, não tenham dengue,
Mãos-a-obra, de verdade.

Vamos mostrar o valor
Do povo tricordiano:
Acabar com o mosquito,
Aqui ele não causa mais dano.

---
MCIdeR em TC – maio de 2010.

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