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quinta-feira, 15 de março de 2012

Adágio para breve sumiço


tem dias que mundo não me cabe
não me adentra
escorre-me tal breu sobre pele
e perde-se antes da imagem primeira

hoje uma coruja me engoliu com seus olhos de rapina
depois seu pio emudeceu
no canto escuro
de uma noite qualquer
onde eu sumi

(Celso Mendes)

6 comentários:

  1. E por falar em corujas. Sou apaixonado por elas!

    Adorei o texto!

    Retribuindo o seu abraço deixo aqui o meu! Que você tenha uma ótima noite!!

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  2. Boa noite, Celso. Amei o teu poema cheio de mistério, e realmente certos dias sentimo-nos assim.
    Somos mistério, magia e amplidão.
    Um beijo na alma, e fique na paz!

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  3. Maravilha meu amigo Celso, postei no facebook, para que meus amigos compartilhem de tão lindo...abraços!

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  4. Um poema muito bonito, muito bem dosado.

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  5. Noite,coruja,breu,sombras da noite, silêncios. A poesia adormece,se esconde.Desta forma,a refaz caminhos,avoluma-se, ilumina-se.

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  6. Que lindo poema,Celso! Gostei muito! abraço,chica

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