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quinta-feira, 8 de março de 2012
era uma vez...
era uma vez...
num desses dias
em que o tempo caía assim
vadio e morno
tudo parecia mortiço
azul e estridente
afundávamos num silencio movediço
num desses dias
repleto de verdades latentes
reticente e terno
fingia lotear abismos
quando nos vimos
nos inventamos
sombras que somos
fantasmas vagos
impenitentes guerreiros
armados de medo e versos nus
meus olhos acordaram
e alheios seguiram a música
tua língua
teus malabarismos
inventei uns risos frágeis
eram quebradiços, bem sei
sem cor , cheios de vícios
desfaziam-se ao sol
mas, ao meio dia
enchiam precipícios
2 comentários:
As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.
Bendito!
ResponderExcluiruou, um riso desses é absoluto.
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