
Seu azul ondula com o vento,
Seu azul percorre espaços da lembrança.
Mistérios dos estudos da inconstância
Das cores sussurradas pelo corpo em chamas
Da lua, nas recordações do horizonte,
Vaporosamente afastando-se da minha vista.
Vejo seu azul pelo frágil espelho
Que quebra nas águas da retina
A se lançarem para as rochas.
Nem vinho, frutas frescas,
Nem vinte poemas e uma bela canção..., não.
Não despertarão do tempo o tempo que,
Passado, não adormecerá mais na areia úmida
A mesma cor azul.
Seus gritos de amor, seus gemidos
Partiram com a tempestade.
Imagem da web: 'Sirius' de Victor Vasarely.
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