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sexta-feira, 27 de abril de 2012
Coisas boas sobre Brasília
Aproveitando o recente aniversário de Brasília, seguem algumas informações curiosas sobre a cidade e seus moradores. Brasília é muito mais que políticos!
1 – Algumas das mais criativas iniciativas literárias e artísticas em geral nasceram em Brasília: Mala do livro, açougue t-bone e Loucos de pedra. O açougue T-Bone, na Asa Norte, promove eventos literários quase todo mês e montou minibibliotecas em pontos de ônibus da própria Asa Norte: a Mala do Livro, criada por uma bibliotecária da cidade, consiste em uma pequena estante fechada que fica na casa de voluntários, e que disponibilizam os volumes para a vizinhança (existem Malas do Livro em algumas estações do metrô também); por fim, o grupo Loucos de Pedra, que fez mosaicos de poesias em um trecho de calçada na quadra 509 Sul, próximo ao Espaço Cultural Renato Russo.
2 - Considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO em 1987, com apenas 27 anos de fundação, tendo em vista dois critérios: “representar uma obra-prima do gênio criativo humano” e “ser um exemplo notável de um tipo de edifício ou conjunto arquitetônico, tecnológico ou de paisagem que ilustra fase significativa na história da humanidade” (Fonte: http://whc.unesco.org/en/list/445);
3 - A ponte JK (mais conhecida como terceira ponte) foi considerada pela Sociedade dos Engenheiros do estado da Pensilvânia (EUA), como a mais bela das pontes construídas em 2002.
4 - Alguns dos maiores corredores do Brasil vieram da capital: Joaquim Cruz (campeão olímpico em 1984) é de Taguatinga, onde começou a carreira e viveu até os 18 anos; como ele, Marilson Gomes dos Santos (vencedor da São Silvestre em 2003 e 2005); e a primeira mulher brasileira a vencer a corrida de São Silvestre foi Carmen de Oliveira, de Sobradinho, em 1995.
5 - Kaká nasceu no Gama e o zagueiro Lúcio em Planaltina; o primeiro saiu cedo da cidade, mas Lúcio iniciou a carreira no Distrito Federal, de onde só saiu aos 19 anos.
6 - Alguns dos maiores representantes da música brasileira nasceram e/ou começaram a carreira em Brasília. Alguns exemplos: Ney Matogrosso, Fagner, Oswaldo Montenegro, Zélia Duncan, Cássia Eller, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude, Raimundos, Natiruts e Câmbio Negro.
7 - Oscar, maior atleta de basquete no Brasil, começou a carreira em Brasília, aos 13 anos, no Clube Unidade Vizinhança.
8 - Dois dos mais conhecidos jornalistas do país criaram-se em Brasília: Ana Paula Padrão e Tadeu Schmidt (irmão de Oscar);
9 - O parque da cidade Sarah Kubitschek é considerado o maior parque urbano do mundo; para comparação, é duas vezes e meia maior que o Ibirapuera, em São Paulo e ainda maior que o Central Park, em Nova York; às margens do lago ali existente, Renato Russo teria composto um dos maiores sucessos da Legião Urbana, “Eduardo e Mônica”, o que motivou a construção de uma escultura em forma de violão no local.
10 - A clássica canção “Água de beber”, de Tom Jobim, foi composta em Brasília. A inspiração foi uma mina de água existente ainda hoje no Museu do Catetinho. Ao indagar a um candango que água era aquela, o homem respondeu: “é água de beber camará”, dando origem ao seu famoso refrão.
11 - O bina foi inventado em Brasília, em 1977, pelo eletrotécnico Nélio Nicolai.
12 - O mastro da bandeira do Brasil, em Brasília, suporta a maior bandeira hasteada permanentemente do mundo. Possui 100 metros de altura e é formado por 24 tubos de aço, visto que 24 era o número de estados (mais o DF) existentes na época da construção – início da década de 70. A bandeira mede o tamanho aproximado de uma quadra de esportes, e é trocada em solenidades mensalmente.
2 comentários:
As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.
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ResponderExcluirEu também acho Brasília uma
graça. Só discordei do símbo-
lo da cidade por causa da
maioria dos políticos; ao
invés de um avião deveria
ser um camburão.
Glauber Vieira, eu nem sei
se deveria dar palpite num
texto tão bem elaborado,
principalmente sem ter sido
convidado.
Um abraço,
silvioafonso
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Que é isso, Sílvio? O objetivo é esse mesmo, comentar, criticar, elogiar, opinar... Um abraço!
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