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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Lembra-te!

                          Lembrar-te...
                          É querer o ardor do teu corpo,
                          No enlaço do meu e sentir-te, com fervor;
                          E sonhar, neste enleio, o enfeito da paixão!
                          Num consolo mútuo, em perfeita união! 
                          Ah! Onde pairas solidão?
                        Que me assolavas o coração!

Lembrar-te…
É querer a candura do teu sorriso,
Nas entranhas da minha alma, com ardor;
E afagar meu rosto, em teu regaço dourado!
Ah! Onde pairas sofrimento?
Que me assolavas o pensamento!

Lembrar-te…
É querer o amanhã da tua presença,
No sossego das nossas preces;
Sem espera lacrimosa!
Ah! E no enlevo das nossas almas:
O culminar dos nossos sentimentos!
Lembrar-te…
É Amar-te.


5 comentários:

  1. .


    Quito, o casto português
    do qual tu lanças mão,
    faz de qualquer rima que
    nas minhas entrelinhas
    surjam, um momento de pu-
    ra ilusão.

    É maravilhoso ler as tuas
    letras.

    Um grande abraço.

    silvioafonso





    .

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  2. Oi, Sílvio.
    Prometi, mas não cumpri. Ontem foi impossível. Mas vejo agora com alegria o trabalho do amigo. Só não tenho palavras, poeta que nunca fui, para dizer o quanto apreciei sua poesia.
    Um grande abraço

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  3. Oi de novo...
    Só para dizer que vou deixar um link no meu blog remetendo ao seu excelente espaço.
    Abraços de novo.

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  4. Quito,
    belos versos.
    Tenho que confessar que me
    lembra o Amor Meu:
    "Lembrar-te…
    É querer o amanhã
    da tua presença,"(...)

    Belíssimo post.

    Bjins entre sonhos e delírios

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  5. "Lembrar-te...
    É querer o amannã
    da tua presença(...)"
    Na esperança
    de sermos como
    "Hoje", graças
    à "Janela" que
    se abriu,
    "Ontem"...
    Lindo!Obg.

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