A naturalidade transborda seus apegos:
Embora transcrito num papel desamassado, desarticulado e mal
estruturado vem de outrora por entre receios inacabados uma resenha sobre
linhas tortas contando amarguras o arrojado. Saindo no meio as pressas o
acomodado que se diz inundado de paixões, emerge-se a mim perante emoções o
terminado que já não convém tentar reescrever parcelas do passado, isento de parábolas
da qual sustentam o caso, disfarço quando presente te usando como roupa indecente
em dias de sol, refaz o momento enquanto eu desatento mantenho a minha mão
perspicaz em suas curvas, contemplando sozinho teu calor expresso por entre teus
seios resplandecentes a ressaltar em horizontal, esbaldando e tendo por fim suas
pernas que parecem me seviciar.
No acabamento dos nossos deslizes a embaraçar a fragrância
sobre a tua pele reluz tomando de inicio o reflexo do ilustre a partir da vossa
inquietação mais intima, revivo a cada gota de prazer a percorrer teu corpo nu
continuamente bailando por de baixo do cobertor que na tentativa de tentar lhe
esconder apenas me excita afogando-nos em frenesi. Distante do despeito sobre algo,
vejo com clareza as conseqüências do nosso apego abeirando a noite em que nos
resumia apenas em caricias refletindo no agora da qual lhe ponho contra a
janela demonstrando indiretamente aquele orgasmo, expelia palavras boas de
ouvir, embaçando a vidraça, revelando conforme a brisa a marca almejante.
Denegrido, me restara
somente à culpa da tua satisfação, encorajado a me expressar dando continuação
aquela vírgula indecisa e de trechos desarranjados teria você de se identificar
com penhor após lhe recitar cláusulas sobre nossas imprecisões românticas? Comumente
eu levaria uma bebida à boca, contudo saber que você está enfastiada após sussurros
agora em sono profundo cantarolando acalma a minha alma, embebeda-te em minhas
visões, tragando-lhe o perfume e a relevância que perfura a noite a madrugar fronte
a luz colorida do Motel que escolhemos sem pensar.
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