Minha alma na balbúrdia dos dias
Grita as dores dos tempos já passados;
Não se cansa de erguer lindas poesias
Para outras almas de sonhos sonhados;
Molda os amores reais em melodias
Tocadas por anjinhos destronados...
Que vivem presos pelas rebeldias
De todos nós humanos arranjados;
Alma que sente os medos desta vida...
Mas não se cala diante da ferida
Que rompe sentimentos tão profundos;
Alma latente, dos límpidos sonhos
Zelados pelos anjos mais risonhos
Dispensados dos tronos de outros mundos;
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