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sábado, 6 de junho de 2015

Mad Max Fury Road, crítica boca suja do cinéfilo desbocado


tá ok. tem a galera que acha que os anos 80 foram do caralho porque neles surgiu uma puta cultura pop inimitável e irrepetível; tem a galera mais xiita que xinga, roga praga e deseja ardentemente que quem ousa reproduzir qualquer 'clássico' dos 80 passe a eternidade a arder no mármore cinza-corumbá do inferno ao som de uma banda misto de fresno e restart, com pitadas ch-tum ch-tum ch-tum de david gueta. não sou desses. penso que os anos 80 - como os 40, 50, 60, 70 e tal - pariu muitos filhos geniais e muitos bichos-de-goiba. vi, baixei, revi, revi, revi de novo a trilogia mad max; cada qual, descontada a carga tosca ou cult - a depender do gosto do freguês, com seu nível singular de fodeza (sou da banda cult e curto pacas o the cult, embora a crítica da revista bizz/showbizz sempre tenha feito a maldosa questão de incluí-los no mesmo balaio de guns'n'roses e skid row). bom, vamos ao que interessa: o mad max da foto. tá, ok, beleza, não tem mel gibson nem tina turner. tá certo, tem efeito especial pra homem-aranha nenhum botar defeito. aos amigos de meia-idade: aquelas caralhas de óculos 3D também me dão enjoo. mas, na boa véi, é um puta filme bom pra caralho! o cenário desértico tá lá; o visual a la tank girl também; os veículos, os personagens punk-rock, as perseguições, tá tudo lá. de quebra, ainda puseram um carro com tambores e um guitarrista heavy metal dedilhando uma guitarra-lança-chamas. há quem diga que transformaram o clássico dos 80 num reles blockbuster. concordo. mas uma coisa é certa: blockbuster ou clássico ou filme cult ou a porra da caralha da buceta do que seja, o filme é bom pra caralho e me diverti à beça. é isso. ponto. ponto final. falomaisnada. cabô.

Um comentário:

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