Páginas

domingo, 12 de março de 2017

OUTRO MUNDO

Hoje
Repeti o mesmo mundo....no fim
Viver de amor....e depois
Morrer brandamente em mim
Outro castelo recriei
Após rochas caírem
Até a pintura borrei
Com as mais belas alvitres
Agora procure o que te desperta
O que te deixa em alerta
O que queima, mas não arde
O que, mesmo no fim, nunca é tarde
O que ficou para trás
São esfumaturas embranquecidas
Perde-se o tom da tinta
Mas não a importância adquirida
Pois mesmo manchas abstrais
Ainda borram a pintura que já fora
A vida em sete cores iniciais
Torna-se cinza, diferente de outrora
E não segui seus passos
Preferi os meus
Eram mais suaves
E livres do que os teus
Pesadas eram as rédeas
Que determinavam a direção
Dos raios e das pedras
Que atingiam o coração
Amanhã
Vou reinventar outro mundo.....se der
Morrer de amor....e depois
Ressuscitar num domingo qualquer

Nenhum comentário:

Postar um comentário

As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.