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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

A Cama















O colchão
De nuvem branca
Deitado no ar
Me chama.

Eu,

daqui
de
baixo,

Acho
Que ele será

Minha cama.

André Espínola

5 comentários:

  1. Maneiríssimo!

    Foi de um lirismo quase pueril e inocente... Belo poemeto.

    ficanapaz

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  2. Justamente o que pensei. Inocente; um poeminha lindinho. :-) Essa infantilidade melhora nossos dias. Brakumegon, kara poeto!

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  3. Está a cara dos Teletubies


    rsrsrsrs


    Não, agora sério!
    Gostei mesmo!

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  4. .

    Bacana como o mesmo texto provoca visões tão diferentes.
    Eu não achei infantil, não. Vi uma cara pensativo pensando na morte, na qual as visões religiosas tendem a dizer que os bons vão pro céu. O autor procura considerar-se bom e merecedor de tal destino. E até abandona aquela visão forte que o caracteriza em outras obras.

    Ótimo, André.

    Abraços.

    .

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  5. Mestre Wilson, eu tb percebi o tom de morte no poema. Mas às vezes mesmo no narrador adulto encontramos o toque da infantilidade.

    Concordo plenamente com o seu comentário e acho que ele completa bem o poema de nosso amigo. :-)

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