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sábado, 24 de novembro de 2007
DESPEDIDA
Dia-após-dia, morrerei contigo!
Cubra-me com teus beijos!
Afaste a distancia
- Meu castigo.
Liberto do hospício,
Meus desejos.
Entrego-me nas firmes garras,
Deixo escapulir meus gritos.
O reflexo das tuas pernas
- Entrelaçadas...
Sinto as mutações dos gemidos.
Não penso em mais nada,
Durmo na linha horizonte
Bebo da boca envenenada,
Viajo no vai-e-vem delirante.
O prazer embriagou meu corpo,
O vinho circula na veia repulsiva,
Desprezei a lucidez
- que amor louco!
Para não enfrentar a despedida.
Lena Casas Novas
3 comentários:
As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.
Ficou bom isso, gostei do coração. Um beijo.
ResponderExcluirLindo isso, Lena.
ResponderExcluirDe coração você entende.
gostoso mesmo
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