Deixa eu ser agora o abandono
que comunga silêncios
Nas trilhas de tua pele exposta
me fostes descoberta em minha pele
Provei do teu doce
e o mundo girou desordenado
O amor, prisão dos enfeitiçados
paralisia e peregrinação
domínio das vontades
Bastasse, entre os dentes,
um dia deleite e fosse alimento
que jamais doesse, saciedade
Onde minha escolha?
O amor é o diabo, é o dessassego,
te faz soldado sem dizer quem é o inimigo
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