
Cala-me suavemente.
Cessa o estertor violento
de minha verve lírica
em vísceras alheias,vertendo,
de tua boca lacerada,
o sumo que alimenta
o meu sentir intensamente.
Deita-me languidamente,
entre versos brancos
e a tessitura vaporosa
de silêncios enternecidos.
E acomoda em meus contornos
tua alma sinuosa
Deixa-me repousar
às margens da vertigem.
E antes que se dissipe
o êxtase de minhas veias,
e eu pereça lentamente
no torpor da tua ausência
mata-me
delicadamente.
Iriene Borges
Cessa o estertor violento
de minha verve lírica
em vísceras alheias,vertendo,
de tua boca lacerada,
o sumo que alimenta
o meu sentir intensamente.
Deita-me languidamente,
entre versos brancos
e a tessitura vaporosa
de silêncios enternecidos.
E acomoda em meus contornos
tua alma sinuosa
Deixa-me repousar
às margens da vertigem.
E antes que se dissipe
o êxtase de minhas veias,
e eu pereça lentamente
no torpor da tua ausência
mata-me
delicadamente.
Iriene Borges
( desenho: Iriene Borges)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
As opiniões para os textos do Blog Bar do Escritor serão todas publicadas, sem censura ou repressão, contudo, lembramos que pertence ao seu autor as responsabilidades por suas opiniões e, também, que aqui agimos como numa mesa de bar, ou seja, quando se fala o que quer pode se escutar o que nem merece.