e o dedo alcança
sangro esta palavra
em riste, como peito
em lança sem escudo
como água em pedra cristalina
como o rugido do fogo
silêncio de horizonte sem auroras
bocejo de luas amanhecidas
solares sorrisos de criança
nos lábios, as digitais
olhos viajam repletos de sonhos e sílabas
nas falanges distais, o início
e quando o grito rompe
o eco das estrelas
calo
contemplativo
a escutar o ruflar do universo
pulsando infinitos
(Celso Mendes)
Há palavras que nos doem tanto que é preciso expurgá-las até que não reste mais nada delas.Só assim abrimos espaço para que outras melhores nos habitem.
ResponderExcluirBelíssimo poema, belíssimas palavras querido, como sempre.
Beijinhos e uma semana linda.
a voz nos aponta as direções
ResponderExcluiros dedos executam os sentidos
competente e sóbria lança, celso!como não atingiria o alvo?!
"Escutar o ruflar do universo pulsando infinitos", exige um incoercível silencio,
ResponderExcluirabraço
as palavras são a expressão mínima de todos os silêncios que dizem. e é nesta linguagem quase cósmica que tocamos os mistérios finitos de cada um dos nossos infinitos.
ResponderExcluirabraço, amigo celso!
Amigo Celso Mendes,
ResponderExcluirCá venho eu atrás das suas palavras que romperam o silêncio e pousaram suaves aqui.
Gostei muitíssimo deste poema!! Os meus parabéns!
Beijinho para si.
Querido amigo e poeta, Celso,
ResponderExcluirMaravilhoso!
O pulsar de infinitos que começam nas palavras que se escondem dentro de nós, como latitudes e longitudes de um mapa inteiro que não nos cabe mais nas entranhas,
de tão imenso,
de tão sentimento,
de tão...
Celso, tenho uma admiração especial por seus poemas, que sempre os estou acompanhando a mãos dadas.
Parabéns pelas suas letras!
Grande beijo!
que continue a pulsar infinidades de versos, belo! beijos
ResponderExcluirinspirou-me um poema! beijíssimos!
ResponderExcluirhttp://fimdotediorick.blogspot.com/
ResponderExcluirCara nesse blog tem uma história muito daora, eu que não curto muito ler quero continuar lendo esse livro. Vale a pena pessoal dá uma olhadinha.
Um poema intenso, imagético. O universo pode estar contido, poeticamente, dentro de nós com toda sua pléiade de luzes & sons.
ResponderExcluirAbs.
Ricardo Mainieri
Celso,
ResponderExcluirO Poeta perscrutando o Universo, a poesia ecoando no infinito!
Lindo,
Bj grande.
Nem os silêncios são mudos...
ResponderExcluirO pulsar infinito do universo, escuta-se no desfiar lento dos seus versos.
ResponderExcluirUm beijo
Belíssimo, Celso!
ResponderExcluirCalo-me e contemplo, mesmo sem ouvir o grito que rompe o eco das estrelas.
Assim descrevo este poema!
Beijos
Mirze
http://web-escritores.blogspot.com/ gente pra quem gosta de uma boa leitora esse blog é daora, tem uns textos bem bacana tudo escrito por autores da WEB.
ResponderExcluirComo sempre, a poesia ficou fantástica. Tem um jeito único de escrever, e eu adoro essas marcas bem pessoais de um poeta.
ResponderExcluirtoda ouvidos pro universo dos sentidos!
ResponderExcluirSua poesia é rica em detalhes.
ResponderExcluirA força de tuas palavras ecoa, como a água em pedra cristalina.
Parabéns!
http://oliveirabicudo.blogspot.com/