Poemas
A mão escuta
o papel
toca a letra
um corpo
vaza o desenho
a boca resume
o traço
pássaros
cachoeiras
um bordado
que imita
a virtude e a transparência
das águas.
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O tema ronda
a lógica
invade
a língua
disparidades
não faz
insiste
inquebrável
ao menos
não diz
a razão
é um pensamento
sem saída.
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Fronteiras
que se repetem
ciclo limite
exaltação
atropelos
um fim
de século
ao meio-dia
circunstancial
inédito só
as pernas do sol.
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Almandrade
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Um comentário:
O seu poema transcorre, num ritmo acelerado, como um clip musical;São palavras intercaladas que podem ser sentidas como pancadas em tambor de carnaval,quase tribal,quase pulsante fisicamente em nosso cérebro.Noto, principalmente,o conceito da escrita,quase ficando para trás o sentido,a mensagem.Obrigado pela viagem...Te convido a ver em meu blog,postagens mais antigas.Sua análise é importante para mim...Abraço de leitor e fã.BYJOTAN.
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