Num baile a tudo e a todos fico atento.
Nada me escapa: gesto, passo ou som.
Tudo pros outros é suave e bom,
mas cá pra mim é trava, é sofrimento.
Se um par me passa em graça, em vez de alento
me vem a dor de agir conforme o tom,
e imóvel pedra provo não ter dom:
dançar pra mim é trava, é sofrimento.
É belo o harmonizar do som que encanta
atar em sincronia o movimento.
De ver a alegria é enorme, é tanta!
Mas se deixo levar por um momento
e num arroubo louco eu tento a dança
renovo a prova: é trava, é sofrimento!
Um comentário:
Super lindo este poema,gostei imenso de ler querido cesar,para ti eu desejo tudo de bom,mil beijinhos e fica com deus!!
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