Quanto de mim são lágrimas?
Quanto de mim sorria?
Quanto de tudo de mim
Jogado pelos cantos
Qualquer sorte bastaria?
(ou moderno aspirador hidráulico modelo luxo XW 6,02 x 10²³
se encheria?)
Frações..., inteiras porções
Em potes de fracassos.
Uma poção diluída
E, da prateleira me fitam
Dois olhos extremamente cansados.
O que restará ao fim,
Se algo ainda vibra?
Rarefeita sombra,
Reflexo da luz
Que insiste em dizer vida.
Foto de Angela Gomes (Espetáculo de Natal na Praça Santos Andrade, Curitiba, Dez 2013)
2 comentários:
Muito,muito lindo o poema que aqui foi escrito,gostei muito de ler. Boas festas,beijinhos e até breve!!
Muito grata, Joaninha Musical :)
Também desejo para você, um Natal de muita harmonia e um Novo Ano repleto de realizações!
Saudações!
Angela Gomes
Postar um comentário