segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A ESPERANÇA DO AMOR

Neste conto retratei e fundi duas vozes distintas, tamanha eloquência em disritmia e euritmia, ultrapassando proporções distinguíveis, entre dor e amor.
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Durante sete dias um mundo se fez, com toda alegoria, deslumbrantes virtudes e vertigens, presentes sortidos do divino, do destino, e dos metidos a ajudar e dos a atrapalhar, ao dar algum ar de a graça ou desgraça.
Em uma noite de insipidez, após navegar um mar de espinhos e facas, tal como é a natureza da vida,
em mais uma fase da lua que se inicia, em mais um dia que termina, assiduo pombo correio do amor
oliver pega o trem da esperança,a cada vou-o na rua, a cada intersecção de esquina se depara entre seres noturnos, que assim como ele procuram uma satisfação, um refugiu pra esconder suas angustias, ele porém para acalma-las.
na ânsia de encontrar seu amor , num pouso respandecente desce na esquina da alegria e ao chegar em seu destino predestinado,como um mordomo, coloca seu coração nas mãos do amor e com um imenso sorriso, bem alto grita: venha-me amor, venha, já estou cheio de condolencia pelo mundo, e os rancores dele contradigo e transmuto ao teu favor amor, venha-me amar.
Nenhum sinal, siléncio total, semvalor, fatalmente encarou o sol e ele se fez frio e distante, pareceu insensivel, foi desperdiço, deseperançoso, enquanto digeria a tragédia que adentrava-lhe os ouvidos, exaltado-lhe a mente de conturbações, acertando-lhe em cheio um tiro certeiro no peito, desfazendo a felicidade em seu rosto, dando lugar a assolação do mundo, feito chamas de fogo, seus olhos ardentes, transbordaram lagrimas como um temporal.
lagrimas proferidas sob o silencio da lua e das estrelas lembranças e palavras jogadas pelo chão, e a dor que corria em suas veias e em todo seu corpo e mente,feito um lago de aguas cristalinas, transparecia como nunca.
Pisando sobre a grama com os pés cheio de lama se despe dos mals trajes, despido vai até o cume da montanha do sermão e senta-se sozinho sob uma vivida fiqueira.
eis que sob o poder do limite, encontra uma caixa de segredos, trancafiada dentro de um porão, um raio de sol, a luzir em baixa frequencia, mas pronto pra romper a escuridão e eclodir-se em vida. emocionado, guarda-o  em segredo sobre o peito embriagado.

Um comentário:

Edith Lobato disse...

Há sempre uma luz quando achamos tudo escuro na vida. Gostei muito do conto, um grande prazer ler obras, assim, escritas com zelo. Parabéns e feliz noite.