Na sina da noite as corujas entrecortam com seu olhar
gritante o silêncio do mundo, a expor verdades e mentiras ditas e não ditas da
vida.
Das águas que bebem, das águas correntes, das águas que
choram,
Das Rodas-moinhos, das chuvas que deságuam cheias de dó e
Dos oceanos de estrelas vertentes de amor,
Dos meus amigos sós a mandar SOS para deus
Que seus lamentos encontrem a cura,
Nas estradas da sabedoria ou da loucura,
Onde também transluz e aflora minhas palavras, que ressoam
Até os rincões do universo a parir vibrantes de elucides,
Como tiros de luz na escuridão dos olhos cegos,
Que obcecados procuram tatear o prazer
Fugindo errados da liberdade alada e do verdadeiro amor puro,
este é quem procuro...
Minhas armas, entre partidas e chegadas, são elas, minhas
palavras sabias alvoradas.
a navegar mares de livros, milhares de anos e luas de clara ação, nascida
no sol das manhãs,
A poesia translúcida que vinda dos meus devaneios compostos
de inspiração,
No olhar profundo de compaixão da minha alma aventurada,
Que sobe os degraus da evolução humana,
Em ideais e ideias alumiadas a vagar de encontro à
realização e a felicidade.
A rosa dos ventos, dos erguidos conhecimentos a guiar minha paixão,
Conhecendo a luz dos tempos e lançando versos e cantos nas
dimensões dos espaços onde ando
Meus passos percorrem e procuram os girassóis do céu de
encanto onde
O amor é uma única e harmônica musica de paz entre todos.
- Joel Lavino Garcia da Luz
Nenhum comentário:
Postar um comentário