O
que desperta
Depois
da noite desfeita
Falsas
certezas
Razões
perfeitas
Na
praticidade da desilusão?
Nem
tudo são escolhas
A
luz do dia cega e seca
O
cobertor, o frio...
E,
num arrepio
Tudo
que parece o fim
Será
Como
o que surge de um vazio
Cheio
de deserto trancado no peito
E, ainda que eu não entenda direito
Tudo
se parece com tudo
Como
um passado incerto
Coberto
pelo orvalho perfume da deusa
Difuso
pela superfície ondulada do mar
Mas,
tangível no aroma da terra molhada
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