Quero a poesia madura
fruto recém colhido do pé
sabe-se lá o que é
não quero rascunho, esboço, nem tristeza
quero a palavra suculenta
antes que o fruto apodreça
quero as estrelinhas do teu corpo
afago de brisa
e sopro
quero a loucura escaldante
comer a polpa, a carnadura
a infinita tessitura do instante
quero a saliva
o sabor-a-ti, o orgasmo revigorador
antes de mais nada
quero a vida e o amor
fruto recém colhido do pé
sabe-se lá o que é
não quero rascunho, esboço, nem tristeza
quero a palavra suculenta
antes que o fruto apodreça
quero as estrelinhas do teu corpo
afago de brisa
e sopro
quero a loucura escaldante
comer a polpa, a carnadura
a infinita tessitura do instante
quero a saliva
o sabor-a-ti, o orgasmo revigorador
antes de mais nada
quero a vida e o amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário