segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Descortina-me a alma adormecida

(Sonia Cancine)


Os ventos rasgam forte o meu medo

A chuva irrompe o silêncio
Os trovões soam angustiantes
No espetáculo que se impõe

Gotas incendeiam meu adágio
Que estremece nas entranhas
Cortantes de expectativas
E congelam na memória

Vivi as teias traçadas pelo destino
Mas não vivi os desejos reprimidos
Marcados pelas pedras e tempestades

Vidas desafiam e desfiam o tempo...

Nuvens afagam lágrimas que caem
E enlaçam as dores cristalinas
Da lua escura que se distrai em cólera
Em júbilo junto à noite que desencanta

E sob a indiferença dos céus indigentes
Descortina-me na inerte alma adormecida.

3 comentários:

João Tainha disse...

Olha meu jovem, sinceramente? Acho poesia a coisa mais escrota desse mundo. Toma vergonha nesa cara e escreve coisa de macho!

ÍndiaOnhara disse...

Em primeiro lugar me surpreende um comentário assim, acho que errou de endereço porque não quero escrever koisas de macho sendo mulher. Meu eu lírico não me permite. Se achou a poesia escrota, guarde para si seu delicado comentário. Obrigada!

* e por gentileza, moderação, favor excluir o comentário deste ilustre Sr. desconhecido?

Anônimo disse...

Olá! Como escrita é o tema por aqui, nós do blog "O que elas estão lendo!?" viemos convidar para que participarem desse clube e para também do concurso para ganhar a assessoria por três horas de James Mcsill. Quem sabe seus textos não viram um best seller nas mãos dele?

Beijos e parabéns pelo blog!

Equipe do blog "O que elas estão lendo!?"
www.elasestaolendo.blogspot.com