sábado, 3 de julho de 2010

Fuga (para Wassily Kandinsky)
























resvala na sequência
dos sons que embatem
à imagens verbais
prestes a se calar
diante da sodomia
que recolhe a venta
e respira para morrer

entrega-se ao bugre
ao cheiro de terra
entranhas ancestrais
evocadas pela vilania
que travam-se abstratas
em seu olho absurdo
que irrompe a linha
de colisão.





(imagem de minha autoria)

Um comentário:

Rodrigo disse...

Realmente interessante!!
Rodrigo
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