Fugindo do caos sofrido
Encosto a alma à mãe Natura
Sinto os sinais dos seres selvagens
Que me despoluem as amarras
Da intempere do sufoco urbano.
Destilo nos sons da Natureza
Nos arranques voluntários
Da minha igualdade partilhada.
Rasgo as palavras inusitadas
De um mundo que não me pertence.
Refresco a minha face
Nas tuas águas cristalinas
Viste-me chegar empobrecido
Nas rédeas do mau-olhado.
Agora sou tu em mim,
Plenitude da Natura.
Agarra-me, leva-me contigo…
Quito Arantes/Portugal
Um comentário:
bonito poema. bem construído.
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