tem dias que mundo não me cabe
não me adentra
escorre-me tal breu sobre pele
e perde-se antes da imagem primeira
hoje uma coruja me engoliu com seus olhos de rapina
depois seu pio emudeceu
no canto escuro
de uma noite qualquer
onde eu sumi
(Celso Mendes)
6 comentários:
E por falar em corujas. Sou apaixonado por elas!
Adorei o texto!
Retribuindo o seu abraço deixo aqui o meu! Que você tenha uma ótima noite!!
Boa noite, Celso. Amei o teu poema cheio de mistério, e realmente certos dias sentimo-nos assim.
Somos mistério, magia e amplidão.
Um beijo na alma, e fique na paz!
Maravilha meu amigo Celso, postei no facebook, para que meus amigos compartilhem de tão lindo...abraços!
Um poema muito bonito, muito bem dosado.
Noite,coruja,breu,sombras da noite, silêncios. A poesia adormece,se esconde.Desta forma,a refaz caminhos,avoluma-se, ilumina-se.
Que lindo poema,Celso! Gostei muito! abraço,chica
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