quinta-feira, 12 de março de 2009

Poema do Desperdício da Vida

por ter perdido
parte
(a que me dói)
da vida

eu parto
(e rasgo a página)
eu corro
(e rompo o corpo)
eu choro
(e risco do mapa)
eu mato
(a que me trai)

imediato
(o instante)
da re-vida...

eu juro
(e não cumpro)
eu vingo
(não tem cabimento)
eu chuto
(o balde)
e eu me acho
(pela última vez).

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