Você é uma pessoa que lê muito?
A pergunta, neste caso aqui retórica, faz a gente se questionar: afinal, o quanto significa “ler muito”? Existe uma medida para tal? E se existe, seria esta mensurada pelo número de páginas lidas? Ou pelo histórico de leitura de cada indivíduo? Seria pela média de livros lidos em um ano?
Bem, independente de como medir o quanto cada um de nós lê, hoje em dia vale a pena lembrar o que de fato estamos lendo. Por exemplo: uma piada que você recebe no seu
WathsApp. Ah, isso certamente entra para o seu repertório de leituras. Mesmo que você não esteja procurando ler uma piada naquele instante, você a lê! – seja por curiosidade, por respeito à pessoa que lhe enviou, ou para se livrar de uma tarefa chata no seu trabalho. No fim, valeu a pena – você riu um pouco (ou não), mas definitivamente leu esta piada que estava lá em seu
Whats. Se você não a entendeu bem, bastou uma segunda leitura para finalmente entender a piada, o que levanta mais uma questão: ler duas vezes a mesma coisa conta como “ler mais”? Eu diria que não, até porque no caso específico da piada, se ela não tinha graça nenhuma na primeira lida, você, querendo mostrar os dentes para o amigo (a) que lhe en
viou, gentilmente a lê novamente, desta vez de forma mais pausada, para ver se você não perdeu nada lá pelo meio dela. Se ainda assim você julgá-la sem graça, talvez na próxima vez você leia só a primeira linha dela...
Outra coisa que se lê muito hoje em dia é a data de validade de qualquer produto alimentício que você compra no supermercado. A tarefa às vezes é inclusive taxada de complicada, afinal, muitas vezes a data está apagada e borrada, ou fica em lugares difíceis de achar, o que ocasiona de a pessoa ler por engano outras informações desnecessárias até chegar a tal data – apesar de quê, dizia-se antigamente: “ler demais não mata ninguém”. Já de menos...
Sabia que, neste papo todo de ler pouco, muito ou nada, um aluno adolescente me respondeu outro dia o seguinte, após eu questioná-lo acerca de o quanto ele lia:
- Ah, professor, eu prefiro ver vídeos no Youtube.
- Mas, meu caro, são duas coisas distintas, veja bem que ler é...
- Não professor, na verdade eu quis dizer que SOU BOM em ver vídeos do Youtube, não em ler livros. Isso é o que sei fazer. Sabe
fêssor, cada um cada um, né?
- Ah é mesmo? Tá bom, então... - Após uma explicação tão boa como essa, não tive mais o que falar ao meu aluno...
Bem, agora sendo sincero com você que me leu até aqui, em primeiro lugar MEUS PARABÉNS por sua força de vontade por chegar aqui; penso que das duas uma, ou você é um leitor ou leitora contumaz, ou, alguma amiga ou conhecido meu que de tanto ver o link em minha página do
Face, tomou coragem e disse “Meu Deus, vou ler este cara ou ele vai me perguntar qualquer coisa algum dia... Que saco!!!” – o que não quer dizer que esta pessoa não tenha o hábito de ler, talvez ela não tenha tempo ou não goste de crônicas mesmo... Enfim, o que lhes peço agora é que você poste um OK para mim, seja aqui nos comentários logo abaixo, ou nos comentários do
Face ou do
Twitter. Tudo bem? Isso é fácil de fazer; o mais difícil, que era você chegar até aqui, já está feito: missão cumprida. Ponto pra você, leitor e leitora!