sábado, 24 de junho de 2017
sábado, 17 de junho de 2017
Poema relativo
Escrito por
Jessiely Soares
A noite só fica triste
quando é, de fato, preciso.
Há noites em que toda a luz
vem pousar aqui comigo
em um silêncio cheio de canções.
Há noites que nem os clarões
cortam a telha de vidro.
E nada, nada, nada
faz qualquer alarido.
A noite só se enche de escuro,
de cacos cortantes no muro,
quando chorar é preciso.
quando é, de fato, preciso.
Há noites em que toda a luz
vem pousar aqui comigo
em um silêncio cheio de canções.
Há noites que nem os clarões
cortam a telha de vidro.
E nada, nada, nada
faz qualquer alarido.
A noite só se enche de escuro,
de cacos cortantes no muro,
quando chorar é preciso.
segunda-feira, 12 de junho de 2017
PERPENDICULARES
Escrito por
Daniel Delgado Queissada
O rascunho do que escrevo
O gosto eterno de um beijo
Ao som abafado do que vejo
Tornam ilógicos os
sentimentos
Quando encontramos duas
retas
Perpendiculares
Mefistofélicos atropelamos
com pressa
O que já era reto e vergamos
os olhares
A janela
Antes com a mais suntuosa
paisagem
Agora abraça
O muro....desconfortante
miragem
Vivo cada dia como se
fosse o penúltimo
Pois não tenho pressa
A fruta que amadurece
antes do tempo
Estraga-se de véspera
Viva
Aos pacientes da
estrada....à paciência na caminhada
Mesmo sendo nós
perpendiculares
Atropelamo-nos
Cedo ou tarde
Viva
Os rascunhos....os gostos
Os sons...os sentimentos...os
abrolhos
Lógicos...ilógicos...como
tantos outros
Mesmo retos ou tortos
Com razões ou devaneios
São somente nossos
Perfeitos
Assinar:
Postagens (Atom)