VÁ PARA A PUTA QUE PARIU
Porque não navegar comigo Baby?
Te conduzo pelo obtuso
Do teu miolo!
Eu enrolo uma bagana fedorenta,
E, quem sabe você agüenta
O tamanho da pressão?
Tente ao menos Porra!
Não adianta vir fantasiada de cachorra,
Tampouco envolta
Em véus...
Navegue comigo para o céu,
E tenha todo o tempo do mundo
Para se arrepender.
Vá se foder!
Conduza-se para o saltitante mundo
Da puta que pariu!
Finja novamente que não me viu
E engula em seco
O que restou da minha saliva
Na tua boca.
Vá a merda Sua louca!
Mas viaje assim comigo....
Assim...
Bem gostosinho,
Caprichando no carinho,
Melhorando o que já era
Uma coisa a toa,
Uma coisa assim,
Tão boa.
Vá tomar no cu
Sua baroa!
Pronto!
Xinguei por versos,
E deixo a prosa
Para outra hora.
Sei que fui brilhante
E que haverá
Quem acredite
Tratar-se de obra-prima...
São só imbecis
Que como você,
Hão de fazer força
Para entender,
Que a força do discurso
É a inexata percepção,
De que, mesmo um palavrão,
Não extingue
A porra da semântica.
Amanhã te reservo uma manhã romântica.
3 comentários:
do caralho!
Boa demais esta tua escrita, li e releio outra vez com o mesmo gosto (apesar de que eu sou de gosto duvidoso...rsss)
agora, sério: estilo único o teu, gosto demais!
abraços poéticos desde aqui do sul
data venia, nobre bacharel...
Não é um dos meus favoritos,mas acho divertido.
Beijo.
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