Caus e fascínio
O caus que assola por dentro
empurra pra frente
permite que o desejo da auto exposição
se instale fazendo parte
definitivamente do tudo que se é.
Sou a ousadia do vento que não se intimida,
Chuva que cai onde tem que cair,
Sonhos que alimentam esperanças
Grito que quebra o frio do silêncio nocivo.
Sou corpo que abriga desejos
Alma que permite ensejos.
Inferno pra quem o corpo em chamas trás.
Céu pra quem pela eternidade clama.
O caus que me assola por dentro
Nada mais é do que o imperativo
de ser quem de fato se é.
De viver a liberdade
Que não teme a realidade de ser expor,
sem limites ou reservas.
Andar á beira do abismo é o fascínio
de livre ter o viver.
E hoje o corpo nu se expõe ao sol sem falsos pudores
A boca profere palavras sem censura
Os olhos abertos enxergam a beleza da linha do horizonte
E os abraços ...
esses aguardam o aconchego.
Catiaho/Reflexo d'Alma 086091121
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