sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Caixa de música


Nos raros momentos de lucidez, chorava pelos cantos, percebendo-se condenada

No entanto, quando permanecia presa ao passado, alegrava-se e comovia-se, repetindo as mesmas histórias de sempre

Girando ao redor de seus caminhos e devaneios, tornava-se bailarina, refém de sua própria caixinha de memórias


3 comentários:

Angela Gomes disse...

delicadamente profundo.

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Lendo seu texto derepente me vi assim
"refém de sua própria caixinha de memórias"

Por vezes ,
sem querer
mas ja sendo...

Perplexamente encantada.

Giovani Iemini disse...

o dom é mestre nesses nanocontos.